Saúde Regional se reúne em Alegrete para traçar estratégias de prevenção ao coronavírus

A Coordenadoria Regional de Saúde, junto com a Secretaria de Saúde de Alegrete, mais os 11 municípios que integram a coordenadoria e os sete hospitais da Região, se reuniram no dia 28 aqui no Município para acertar as ações estratégicas de prevenção e atendimento a possíveis pacientes com o  coronavírus.

Heilli Temp, coordenadora de saúde diz que será formado o Centro de Operação de Emergência Regional onde vão ver todo o fluxo de pacientes sintomáticos e traçar as estratégicas para atender pacientes domiciliares e aqueles mais graves (que precisem de isolamento).  O vírus  Covid -19 que iniciou na China se espalha pelo mundo e envolve um batalhão de profissionais da área de saúde  para prevenir e assistir os pacientes.

O enfermeiro da 10 CRS, Vinicius Oliveira mostrou dados sobre o vírus no mundo. Disse que o hospedeiro natural é o morcego e por enquanto não tem remédio para combater o coronavirus .

Foram entregues kits aos representantes das Secretarias da Saúde da região para fazer os testes em possíveis pessoas que apresentarem os sintomas, que são similares ao de uma gripe comum.

Situação no Brasil

O Brasil tem hoje 132 casos suspeitos da doença causada pelo novo coronavírus. O número de casos suspeitos aumentou mais de cinco vezes em um dia.

O maior número está em São Paulo (55). Depois vem Rio Grande do Sul (24), Rio de Janeiro (9), Santa Catarina (8), Ceará (5), Minas Gerais (5), Paraná (5), Distrito Federal (5), Rio Grande do Norte (4), Pernambuco (3), Goiás (3), Mato Grosso do Sul (2), Paraíba (1), Alagoas (1), Espírito Santo (1) e Bahia (1). Ao todo, 121 pessoas vieram do exterior; oito são de pessoas que tiveram contatos com outros casos suspeitos; e três que tiveram contato com o paciente de São Paulo que testou positivo para a Covid-19. Há 213 novas notificações em análise.

“Dá para a gente avaliar que, na verdade, nós estamos hoje perto de 300 casos suspeitos. O número cresceu muito nessas últimas 48 horas, evidentemente que isso se deve à mudança nos critérios, à inclusão de novos países, ao fluxo migratório importante significativo desses países da Europa, principalmente a Itália, a França e a Alemanha”, avaliou João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde.