Conforme o IBGE, o IPCA acumula alta de 4,88%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 5,21%, acima dos 4369% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2023, a variação havia sido de -0,92%.
Grupos
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em junho. A maior influência foi encontrada na Alimentação e bebidas (0,52%), com 0,10 p.p. de contribuição. Já a maior variação veio do grupo Saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,54% e 0,07 p.p. de contribuição. O setor de Transportes registrou queda de 0,19%, após subir 0,44% em maio. Os demais grupos ficaram entre o -0,08% de Comunicação e o 0,29% de despesas pessoais.
Em Alimentação e bebidas (0,45%), a alimentação no domicílio desacelerou de 0,61% em agosto para 0,47% em setembro. Foram observadas altas nos preços da batata inglesa (15,49%), leite longa vida (7,13%), café moído (3,22%) e arroz (5,45%). No lado das quedas, destacam-se a cenoura (-2,47%), a cebola (-2,59%) e as frutas (-1,87%).
A alimentação fora do domicílio (0,33%) registrou variação menos intensa na comparação com o mês anterior (0,59%). Os subitens lanche e refeição desaceleraram: de 0,78% para 1,49%, e de 0,46% para 0,34%, respectivamente.
O resultado do grupo Saúde e cuidados pessoais (0,54%) foi influenciado pelos perfumes, que subiram 1,69%. A alta dos planos de saúde (0,37%) decorre do reajuste de até 6,91% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 15 de setembro, com vigência a partir de maio de 2024 e cujo ciclo se encerra em abril de 2025. Desse modo, no IPCA de junho foram apropriadas as frações mensais relativas aos meses de agosto e setembro.