Sindicato da Alimentação continua na briga por reajustes

A categoria reivindica o reajuste de 13%, o piso normativo único de R$ 980,00 e salário de R$ 1.050,00 para os faqueiros das unidades Alegrete, Bagé e São Gabriel

Diretores dos dois sindicatos tem novo encontro agendado para o dia 21 de agosto - CREDITO ZILMAR GAZZO
Após três reuniões realizadas nas cidades de Bagé, Alegrete e São Gabriel, ainda não foi efetivado um acordo de negociação com a empresa Marfrig, sobre questões de direitos trabalhistas. Na pauta de reivindicações está o reajuste de 13%, o piso normativo único de R$ 980,00 e salário de R$ 1.050,00 para os faqueiros das unidades de Alegrete, Bagé e São Gabriel.
Também foi proposto o reajuste de R$ 220,00 do cartão Visa-vale para as unidades de Bagé e Alegrete. No último dia 24 deste mês houve mais uma reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação com representantes do sindicato patronal para tratar do Dissídio Coletivo/2014 para os setores de padarias, engenhos, indústria de laticínios, frigorífico e outros. O tema principal foi o reajuste de salários, já que a data-base da categoria é 1º de junho.
De acordo com o presidente do STIA de Alegrete, Marcos Rossi, os trabalhadores pedem um reajuste salarial na faixa de 13% nos salários e um piso salarial de R$ 1.200,00. As empresas ofereceram 7% de reajuste geral para os salários e no piso salarial. O representante acredita que no próximo encontro haverá efetivação do piso, que atualmente é de R$ 960 para os engenhos, mas passará para R$ 1,000, e das padarias passará de R$ 863 para R$ 960.
Uma nova reunião ficou agendada para amanhã, dia 1º de julho, onde os sindicalistas esperam que a classe patronal avance, principalmente nos percentuais de reajuste, e valorize a sua mão de obra.
negociacao Marcos