Na semana passada a presidente do Sindicato dos Comerciários de Alegrete Elaine Muller Fagundes e o tesoureiro Odair Pizeta participaram de uma reunião on-line com a Fecosul e um representante do Carrefour para alguns esclarecimentos, que dizem respeito a venda ou até mesmo o fechamento da loja de Alegrete até dia 31 de janeiro começo de fevereiro de 2025. “O Sindicato está atento em função dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, diz a presidente.
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Há a possibilidade de caso não haver comprador e, nesse caso, provavelmente as lojas serão fechadas. A filial da rede em Alegrete consta entre as 39 lojas. Desde que o Grupo Carrefour começou vender as operações, com provável extinção da marca comprada com o Grupo Big, o estabelecimento no município é apontado como um dos negócios.
A reportagem entrou em contato com a presidente do sindicato da categoria, Elaine Muller Fagundes, que confirmou a possibilidade de venda ou até mesmo o fechamento do supermercado em Alegrete. Embora, ainda sem oficializar nada, a representante sindical esteve em Porto Alegre numa reunião conjunta entre Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul e Sindicatos onde tem Lojas Nacional.
Elaine pontuou que o presidente da Fecosul Guiomar Vidor, cobrou uma posição e esclarecimentos sobre os planos da empresa em relação à mão de obra empregada. Mas, segundo o gestor do Carrefour, isto vai fazer parte da negociação com a empresa que vier a comprar. Em outra reunião virtual, Elaine disse que a preocupação maior é com os funcionários. Resguardar os direitos e possibilitar um acordo justo, se caso for concretizada a venda.
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Aqui em Alegrete a média é de 46 colaboradores no Nacional situado na General Sampaio. O Supermercado Nicolini é um provável comprador da rede aqui na Fronteira Oeste. A reportagem tentou contato com a empresa que presta serviços em Bagé, Dom Pedrito, Livramento e Pelotas, mas não conseguiu retorno.
A rede francesa Carrefour avança na concretização da venda dos 39 supermercados Nacional no Rio Grande do Sul. As outras unidades do Nacional e da rede Bom Preço teriam fechado negócio em 8 estabelecimentos no Paraná. Segundo uma fonte do setor, a intenção é vender todos a um mesmo grupo, possivelmente gaúcho. Porém, caso isso não vingar, será preciso fatiar o negócio e vender unidades em separado. O Grupo Carrefour, responsável pela aquisição do Nacional não se manifestou sobre o assunto.