
O soldado estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Novo Hamburgo desde quarta-feira, após ter sido atingido por tiros durante um confronto com Edson Fernando Crippa, de 45 anos.
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A morte de Volz eleva para quatro o número de vítimas do ataque. Além dele, o policial militar Éverton Kirsch Júnior, 31 anos, o pai de Edson, Eugênio Crippa, 74, e o irmão, Everton Crippa, 49, também perderam a vida. Edson Fernando Crippa foi encontrado morto pela polícia na manhã de quarta-feira, dentro de sua residência, onde ocorreram os confrontos.
Rodrigo Weber Volz ingressou na Brigada Militar em 2017 e atuou na corporação com dedicação. Ele será velado e sepultado nesta sexta-feira (25) em Canoas, cidade onde morava com sua esposa, Aleísa Oliveira, que também é enfermeira.
Quatro pessoas receberão os órgãos do soldado Volz. A transferências dos órgãos de Novo Hamburgo a Porto Alegre ocorreu durante a madrugada desta sexta (25), por meio de escolta da Brigada Militar. Os dois rins, o coração e o fígado foram encaminhados ao Hospital de Clínicas e à Santa Casa de Misericórdia.
Segundo o tio, Antônio Dapieve, 61 anos, Volz vem de uma família de policiais. Ao menos quatro tios dele teriam atuado nas forças de segurança pública.
— Era um homem forte, sério, sereno e calmo. Ele sempre foi muito trabalhador, estudioso e dedicado à família. Ele sempre quis ser policial — avalia o tio.
O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio Feoli destaca que Volz estava em uma das primeiras guarnições que chegaram no local do tiroteio, o que, de acordo com Feoli, demonstra a coragem e o desprendimento do policial militar no exercício de sua função.
