
Ele havia se tornado pai há 45 dias e foi lotado no 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM), na mesma cidade onde nasceu. O bebê permanece hospitalizado ao lado da mãe, esposa do soldado.
Kirsch ingressou na Brigada Militar em 2018 e também em Sapucaia do Sul antes de ser transferido para Novo Hamburgo. A Brigada Militar decretou luto oficial pela morte do soldado, e os atos fúnebres serão realizados em data e horário a serem confirmados.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, lamentou o falecimento nas redes sociais, referindo-se ao soldado como um herói, destacando sua coragem ao atender a ocorrência. Em sua postagem, o governador expressou suas condolências à família e desejou rápida recuperação aos feridos.
O policial integrou as primeiras ocorrências que chegou ao local da ocorrência, por volta das 22h40, onde se acreditava haver uma brigada familiar. Durante o atendimento, um dos moradores, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, abriu fogo e atingiu Kirsch na cabeça. O corpo do policial só foi retirado da residência às 1h27 da madrugada, após uma intensa troca de tiros, realizada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).
O atirador foi morto no confronto com a polícia. Antes de ser abatido, Crippa também matou seu próprio pai e irmão. A mãe e a cunhada do agressor foram feridas, assim como outros cinco policiais militares, durante o incidente, que durou mais de 10 horas.
A morte de Everton Kirsch Júnior emocionado com grande comoção entre amigos, familiares e colegas de trabalho, e a Brigada Militar destacou sua dedicação e profissionalismo ao longo dos anos de serviço na corporação.
Fonte: Correio Brigadiano