Solos atingidos pelas cheias de maio prejudicam plantio em Alegrete

Estudos do Departamento de Solos da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)mostram que a recomposição do solo do Rio Grande do Sul, impactado pela catástrofe climática no mês de maio custará R$ 6,6 bilhões.

Em Alegrete, o cenário não é diferente, alguns solos para plantio de algumas verduras, hortaliças e sementes, ficaram prejudicados após a cheia que atingiu o Município.

Em um cenário atual e vindouro de grandes dificuldades financeiras, especialistas apontam que o primeiro passo, neste resgate, é recuperar conhecimento e promover ações dentro e fora das porteiras. Porém, de forma não só a restabelecer a fertilidade das áreas, mas de conservar o solo e a água.

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Apesar de a maior preocupação, por ora, ser a fertilidade, os especialistas em solo lembram que a prioridade é “dar uma condição física para que a fertilidade atue, que a água infiltre e que a biologia aconteça”, embora seja um processo bastante demorado, esse é o primeiro passo a ser cumprido.

A reportagem do PAT entrevistou um produtor rural, especialista em germinação de solo. Ele destacou que a devastação do solo foi bem intensa e principalmente o processo de lixiviação (lavagem do solo) que com a sujeira das cheias, prejudicou a hidratação e mineração dos solos, prejudicando consideravelmente a qualidade do plantio, destacou.

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