
Gabriela Dalenogare Cogo, de 25 anos, foi atingida por um disparo de arma de fogo e morreu no local. Vizinho de 19 anos foi preso preventivamente e levado ao presídio estadual da cidade.
A Polícia Civil prendeu, na tarde desta quarta-feira (16), o homem de 19 anos suspeito de atirar e matar Gabriela Dalenogare Cogo, de 25 anos, após uma discussão sobre perturbação do cachorro da família, na noite de sábado (12). Ele foi preso preventivamente e encaminhado à Penitenciária Estadual de Santa Maria, na Região Central do estado.
Segundo o delegado Gabriel Gonzales Zanella, titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), ele preferiu permanecer em silêncio ao ser interrogado.
“A princípio, os crimes investigados são homicídio qualificado, por motivo fútil e também mediante recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido, e ainda porte irregular de arma de fogo”, explica.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/B/d/BvgEi1T9GwTxY5gaGcqA/76961420-2457083481055499-1195810631412875264-o.jpg)
Gabriela Cogo foi morta atingida por um tiro, em Santa Maria — Foto: Reprodução/Facebook
Conforme a polícia, o suspeito, que era vizinho da vítima, jogava bombinhas na rua. Uma delas teria acertado o pátio da casa de Gabriela, o que perturbou o cachorro da família.
Ela e demais moradores teriam reclamado com o suspeito. O homem, então, segundo a investigação, foi até sua casa, pegou a arma, voltou para onde morava Gabriela e abriu fogo, na rua.
Um dos tiros atravessou a porta de uma oficina mecânica, onde ela estava jantando com familiares e amigos. A porta estava parcialmente aberta.
Gabriela chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento. O marido Eduardo Bittencourt também estava no local, e não se feriu.
“A Gabriela pra mim era tudo, tudo o que eu tinha, tudo o que eu mais amava. É inacreditável, eu não consigo entender, não consigo acreditar ainda”, afirmou à RBS TV após o crime.
O suspeito também é investigado por outro crime, de violência contra mulher, praticado em 31 de outubro.
Fonte: G1