
Na noite de ontem(1º), pela segunda vez, em uma semana, os Bombeiros realizaram a retirada de um outro tamanduá de uma árvore na Praça que fica na entrada do bairro Vila Nova.
O animal, assustado, chegou no local na segunda-feira e ficou na árvore em razão dos cães nas imediações. Ele foi levado, em segurança, para uma área onde retornou para o seu habitat.
Burro a cabresto, puxado por um corcel; acredite, isso aconteceu aqui em Alegrete
Além dos Bombeiros, a Guarda Municipal esteve no endereço. Tudo indica que o mamífero estivesse à procura de alimento em razão das queimadas. O tamanduá-mirim não apresentava ferimentos.

Tamanduá-mirim
O tamanduá-mirim ainda é um mamífero preservado na fauna brasileira. Uma espécie adulta mede cerca de 70 centímetros, a fêmea da espécie chega a pesar sete quilos e eles vivem cerca de nove anos.
O mamífero se alimenta, principalmente, de formigas, cupins e larvas. Para comer, o tamanduá normalmente utiliza as garras (quatro ao todo) para fazer buracos no cupinzeiro e, com a língua pegajosa, capturar os insetos, guiado sobretudo pelo olfato apurado, que compensa as fracas visão e audição.
Em razão de seus hábitos noturnos, tamanduás dificilmente são vistos durante o dia. É essencialmente solitário e só encontra um par na época do acasalamento.
Na semana passada, um outro tamanduá-mirim foi resgatado na rua 20 de Setembro e liberado no Caverá.
Nos últimos dias, o tempo seco, o calor acima da média e as queimadas destruíram uma grande área de vegetação em campos do interior e, em Alegrete.
Esse é o primeiro impacto para os animais se refugiarem em áreas não afetadas e, quando a escassez de alimento ocorre, saem em busca da sobrevivência e, muitos acabam no território urbano.