
Servidores de pelos menos oito cidades que integram a Superintendência Regional da CORSAN, com sede em Alegrete, fizeram uma manifestação contra a privatização da Companhia pelo Governo do Estado.

Com bandeiras e faixas, os trabalhadores da empresa fizeram este ato em frente à sede da Superintendência Regional, na Praça Getúlio Vargas, para chamar a atenção da comunidade.

De acordo com Ricardo Muller, diretor do Sindiágua, a privatização a exemplo de outras cidades vai aumentar o preço da tarifa da água. Ele falou, ainda, que não há garantia da qualidade dos serviços e o futuro dos mais de cinco mil servidores da CORSAN é incerto. -Estamos chamando prefeituras e vereadores para nos ajudar nesta luta, ponderou.

Esses atos foram em várias cidades do RS e, conforme Muller, tendem a se intensificar a partir de agora, porque os deputados tem uma data para votar em regime de urgência esse projeto na Assembleia Legislativa do RS, ainda neste mês de agosto.
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O ato pacífico iniciou às 10h e acontece até as 13h aqui em Alegrete. Servidores de outros órgãos do Estado que também estão na pauta para serem privatizados se juntaram aos da CORSAN.


Em 2020, o lucro líquido da CORSAN foi de 480 milhões.