Um caso grave de violência doméstica deixou os policiais estarrecidos pelas marcas de agressão no corpo de mulher de 33 anos do bairro Segabinazzi.
No dia 28, os vizinhos apavorados ligaram para o policiamento comunitário da Zona Leste que foi até a casa, onde o filho de 14 anos informou que a mãe não estava. Eles foram à oficina do marido, que fica próximo, que também disse que ela havia saído. A polícia pediu para entrar na casa e encontrou a mulher escondida dentro de um roupeiro, coberta por roupas.
Ao sair foram identificados hematomas no rosto, cortes nos braços, nas mãos, falta de cabelo. Pela cabeça escorria um líquido que, possivelmente podia ser de um ferimento causado por água quente.
De acordo com os policiais, este é um dos casos mais sérios de Maria da Penha que eles atenderam em Alegrete.
Ela tem um relacionamento de 16 anos com o marido que é mecânico e tem 35 anos.
Os vizinhos relatam que, no dia 28, achavam que ele ia matar a mulher e dizem que ouvem constantes gritos dela.
A vítima foi encaminhada à UPA, e nos exames de lesões foram constatados todos os ferimentos.
Na DP, de acordo com informações, era visível o medo da dona de casa, o que caracteriza que ela sofre violência há tempos e, provavelmente pelo medo e a impotência, não quis representar contra o marido.
O agressor chegou a ser preso pela polícia comunitária, mas diante da falta de representação da mulher foi liberado.