
O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.
Apesar de ter sido liberada pelo Ministério da Saúde no final do ano, não houve até o momento o envio de novos lotes correspondentes a esse público. Por isso, a recomendação aos municípios é que façam uma mobilização para o atendimento tanto de crianças com a segunda dose (respeitando o intervalo de 8 semanas) e avançando no primeiro reforço, otimizando o número de doses por frasco, sem prejuízo de descarte.
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Em contato com a enfermeira Juliana Michael, do setor epidemiológico da secretaria de saúde do município, uma reunião na quarta-feira (11), irá definir uma data para imunização já que as doses em estoques não comportam essa faixa etária.
Segundo planejamento, ainda esta semana, a secretaria estará realizando a distribuição das doses que possui em estoque, que são 28.430 doses. A quantidade, neste momento, é a que a SES tem disponível para as segundas doses e doses de reforço. Não há ainda uma previsão de novas remessas de vacinas ao Estado.
Hoje, cerca de 460 mil crianças nesta faixa etária já estão com o intervalo mínimo de quatro meses desde a segunda dose. Outras 30 mil já completaram o esquema primário e ainda precisam aguardar o prazo para o primeiro reforço. A Vacinação infantil covid-19 no RS possui uma população estimada de 5 a 11 anos: 964.268 habitantes, desse montante com 1ª dose: 679.813 (70,5%) e 2ª dose: 491.445(51,0%). Vale ressaltar que a 2ª dose há mais de 4 meses (em 9/01/23): 461.884, e 2ª dose atrasada (em 09/01/23): 147.673.
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No município, de acordo com os dados colhidos no site da secretaria de saúde do RS na última quarta-feira (11), são os seguintes:
Crianças 5 – 11 anos (6028 hab.)
1ª dose: 5.017 | 2ª dose: 3.685 | Dose única: 0 | Dose reforço D3: 0 | Dose reforço D4: 0 | Dose adicional: 0 | Total: 8.702 |
% pop. pelo menos uma dose | % pop. esquema vacinal completo | |||||
83,2% (5.017) D1 | 61,1% (3.685) D2 |
A orientação considera os estudos científicos que apontam um aumento da proteção com a dose complementar. O intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.
De acordo com o Ministério da Saúde, para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar.
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No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. O reforço da vacina da Pfizer também se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária.
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