Carro dirigido por ele levava mais três pessoas e bateu de frente com táxi.
Ex-mulher do vice-cônsul disse que taxista estava em alta velocidade.
O vice-cônsul brasileiro na Guiana, Theotonio Santa Cruz Oliveira, de 61 anos, morreu na manhã deste sábado (9) por volta das 7h30 após bater o carro de frente com um táxi na cidade guianense de Lethem. No carro dele, estavam uma criança e a mãe dela, e uma secretária do consulado brasileiro. De acordo com a ex-mulher da vítima, Ana Cilene Pereira, o taxista, que estaria conduzindo o veículo em alta velocidade, entrou na contramão da pista causando o acidente.
Theotonio Santa Cruz morreu na hora. A criança ficou gravemente ferida e veio para Boa Vista após ser atendida pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A mãe dela quebrou a bacia e está internada em um hospital na cidade de Lethem, onde aguarda uma ambulância para ser trazida à capital, conforme informou Ana Cilene.
A ex-mulher disse que o vice-cônsul conduzia o veículo em uma rua próxima da barreira de segurança de Lethem e estava a cerca de 50 quilômetros por hora. “O taxista dirigia em alta velocidade. Ele perdeu a direção e entrou no lado contrário da pista”, afirmou.
Ainda segundo Ana Cilene, o vice-cônsul estava dando carona para a criança e a mãe dela. “Ele estava indo para Boa Vista visitar um amigo guianense. Todo fim de semana ele ia para a capital”, ressaltou.
O corpo do vice-cônsul foi trazido para Boa Vista por volta das 16h. Conforme a ex-mulher, ele será enterrado em Brasília ou no Rio de Janeiro. “Ele tem família nas duas cidades. Ainda não decidimos”, pontuou.
Ana Cilene contou que o ex-marido iniciou a carreira diplomática em 1975 e exerceu a função na fronteira da Colômbia, África e em 2010 se mudou para a cidade de Lethem, na Guiana.
De acordo com a polícia, o taxista teve apenas ferimentos leves.
Relações Exteriores
Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores apenas confirmou a morte de Theotonio Santa Cruz Oliveira, mas ressaltou que “não serão divulgadas informações sobre o sepultamento”.
Fonte: G1
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