
A pedido da mãe que registrou ocorrência policial foi feita a necropsia e, segundo o documento, o bebê apresentava pneumonia bilateral e sepse pulmonar.
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Com esse óbito voltam os pedidos de um plantão pediátrico em Alegrete. O diretor da Santa Casa de Alegrete, Roberto Segabinazzi, afirma que sabe dessa necessidade, mas afirma que não tem pediatra na região e nem no Estado.
Ele diz que em Alegrete atendem efetivamente apenas 6 médicos nessa especialidade e alguns já estão por se aposentar. -Isso é preocupante, pois estamos trabalhando para manter os que atuam da UTI Neonatal, serviço de extrema necessidade, para Alegrete e região. A contratação de um profissional nessa área custa, em média, 150 reais a hora de atendimento, e mesmo assim não tem profissionais disponíveis.
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Segabinazzi menciona que essa situação vem sendo enfrentada em todos os municípios da Região e cita que em São Francisco e Quaraí apenas um pediatra atende em cada cidade, fato que se repete em várias cidades gaúchas, atesta.
Explica o adiministrador que além disso, dos que hoje trabalham em Alegrete, pelo menos uns dois já sinalizaram que vão se aposentar e não vão fazer mais plantão e podem ir embora da cidade, comentou o diretor do Hospital. -A nossa luta agora é para manter os profissionais necessários à UTI Neonatal onde só pediatras atendem.
A situação está tão difícil que já estudam a realização de uma residência neonatal, na Santa casa de Alegrete para suprir essa deficiência, salienta o diretor do Hospital.